Wagner: não às laranjas podres na segurança.

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), afirmou nesta sexta-feira (4), em referência a uma operação que terminou com a morte de um policial civil suspeito e motivou declaração de greve da categoria, que o Estado não irá “conviver com laranja podre” nas polícias:

“Tudo preocupa, agora eu quero deixar bem claro que não há hipótese nenhuma de a gente conviver com laranja podre dentro de nenhuma unidade da segurança pública. Não há criminoso pior do que o criminoso uniformizado, alguém que usa do distintivo da Polícia Militar, Civil ou da polícia técnica para extorquir ou para entrar no mundo do crime”

Na noite de quarta-feira (2), o investigador Valmir Borges Gomes, 54 anos, foi morto por policiais civis que investigavam uma denúncia de extorsão. Segundo o governo baiano, Gomes, o policial civil Antônio Dante Barbosa Ferreira e um informante reagiram à abordagem no momento que receberiam propina de um rapaz de 19 anos flagrado com lança-perfume. A família do rapaz acionou a Corregedoria da Polícia, que armou o flagrante no local.

Houve troca de tiros em meio a uma avenida movimentada da Pituba, bairro de classe média alta de Salvador. Carros e fachadas de edifícios foram atingidos. Gomes morreu e os outros dois suspeitos fugiram. O episódio gerou forte mobilização do sindicato dos policiais civis no Estado, que declarou greve na quinta-feira (3) em protesto. O movimento foi declarado ilegal pela Justiça no mesmo dia. Com informações do portal IG.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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