
Uma reportagem do jornal britânico Financial Times afirma nesta segunda-feira que o carnaval no Brasil é “made in China”. A reportagem mostra a importância que os produtos chineses ganharam na cadeia produtiva carnavalesca brasileira. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), 80% das fantasias vendidas para o Carnaval são importadas do país asiático.
“Importações baratas da China inundaram o país latino-americano nos últimos anos, em parte como resultado da rápida apreciação da moeda, causando interrupções em diversas partes da economia e colocando um dos maiores dilemas políticos para a nova presidente, Dilma Rousseff”, afirma a reportagem. “Agora até mesmo o famoso Carnaval, a festa de quatro dias que termina na terça-feira, é made in China”, diz.
Uma lojista ouvida pela reportagem do diário financeiro conta que importa mercadorias da China a preços 40% abaixo dos praticados por companhias brasileiras. Com o real mais forte, a loja, que em 2005 importava 30% do seu estoque, hoje importa 60%.
“Não é só a taxa de câmbio”, diz a comerciante. “Há carência de novos equipamentos e investimentos no setor têxtil. A demanda é tão forte agora que a indústria não consegue suprir.” O texto, editado por este jornal, é de O Estado de São Paulo, produzido pela BBC de Londres.

MUDANÇAS NO SIMPLES NACIONAL PROMETIDAS
Desde o ano passado vem sendo prometido e divulgado de forma ampla na midia mudanças que estão para sair do Simples Nacional. Dentre elas são: o aumento do limite do Simples Nacional, e também a inclusão de diversas outras atividades que hoje não podem recolher por essa tributação.
E o que se espera por muitas empresas também, que inclusive está dentro dessas mudanças é a abertura de um parcelamento justamente para que quem deve possa continuar no Simples. Porém, tais mudanças foram prometidas para dezembro de 2010 e não ocorreram. E o que está sendo visto de lá para cá são inúmeras empresas perdendo a opção do Simples por débitos. Agora a pergunta que fica é a seguinte: será que eles estão esperando que todos virem Lucro Presumido ou Lucro Real?? Sendo que muitas dessas micro e pequenas empresas sequer tem condições de cumprir as obrigações acessórias que tais tributações exigem.Como por exemplo o SPED e o ECD PIS/COFINS que possuem multas altissimas. Ou seja, dá a entender que novamente estão querendo “aumentar arrecadação” através dessas multas. Será que é isso mesmo?? Essa é a dúvida que novamente fica. Não é mesmo??
JUPIRA LUCAS ZUCCHETTI
(Contabilista- Campinas-SP)
O que se fala muito também é que a abertura de um novo parcelamento apenas faz com que as empresas que mantem seus tributos em dia se sintam “enganadas”. O que deveria haver sim é uma análise apurada para não deixar que essas empresas que entram em todo e qualquer parcelamento que vêem pela frente mas que sempre rompem, fossem “barradas” na entrada de novos parcelamentos das mesmas modalidades, aí sim haveria JUSTIÇA para aqueles que pagam seus tributos em dia.