Aviso a Kadafi: tem mais coisa no ar que simples aviões de carreira.

O petróleo bate em 118 dólares o barril nos principais mercados. Por outro lado, diplomatas britânicos deixam a Líbia. Para bom entendedor, isso pode significar que os grandes irmãos do norte vão mesmo intervir no país norte – africano. Se tem coisa que deixa norte-americano e europeu em pé de guerra é petróleo caro. Só falta a chancela da ONU.

Por outro lado, Kadafi já está protestando. Hoje acusou a França de interferência nos assuntos internos líbios e reiterou as acusações contra a Al-Qaeda, em uma entrevista ao canal de televisão France 24.

Ao ser questionado sobre o apoio de Paris ao Conselho Nacional líbio formado pelos insurgentes em Benghazi (leste), Kadhafi, que teve as declarações traduzidas do árabe para o francês, afirmou: “Nos faz rir esta interferência nos assuntos internos. E se nós atuarmos nos assuntos da Córsega ou da Sardenha!?”.

Kadhafi afirmou que na Líbia existe um “complô”, ao citar a presença de “extremistas armados”, de “pequenos grupos” e de “células adormecidas” da Al-Qaeda que pegaram em armas contra a polícia e o Exército”.

Já o ministro de Energia do Catar disse, em Doha, nesta segunda-feira que a Opep estava avaliando a situação do mercado de petróleo e a necessidade de uma reunião, mas acrescentou que não há escassez no fornecimento ao mercado.

“O fornecimento e estoques (de petróleo) estão em níveis confortáveis”, disse a jornalistas Mohammed Saleh al-Sada.

“Não há motivo para nervosismo”, ele acrescentou, dizendo que alguns países podem cobrir a queda na produção líbia.

Preocupações sobre uma interrupção no fornecimento pela Líbia, onde uma rebelião contra o líder do país virtualmente paralisou as exportações, tem pressionado para cima os preços do petróleo.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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