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Mais um acidente entre ônibus e caminhão deixa 41 feridos.

07/03/2011

Enquanto se noticiava a morte da 27ª vítima do acidente entre um caminhão e um ônibus, no Oeste de Santa Catarina, outra colisão, desta vez no Oeste do Rio Grande do Sul, quase se transforma numa grande tragédia: um caminhão e um ônibus colidiram em Três Passos no início da madrugada desta segunda-feira. O acidente ocorreu no km 100 da BR 468. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 41 pessoas ficaram levemente feridas. Elas foram atendidas no hospital local e depois liberadas.
O coletivo transportava integrantes do bloco carnavalesco Kuajimato de Três Passos e seguia para a cidade de Ijuí, a 395 quilômetros de Porto Alegre, no Noroeste gaúcho, onde os foliões participariam de um desfile. O ônibus, segundo a PRF, foi atingido pelo caminhão na lateral quando atravessava a rodovia na saída da cidade.

Confirmando nossas expectativas, a Polícia Rodoviária Federal confirmou 91 mortes até a zero hora de domingo, somente nas estradas federais. Os feridos já passam de mil.

As estatísticas da PRF foram atualizadas nesta segunda-feira: já são 129 os mortos em estradas federais. Entre meia-noite e 23h59 do domingo (6), houve 611 acidentes, com 524 feridos. Nos três dias da operação, o número de acidentes chega a 2.128 acidentes. Um massacre sem precedentes.

A legislação brasileira de trânsito é fraca e a justiça, talvez por isso, indolente. Se cada motorista bêbado fosse detido e jogado no calabouço, sem direito à fiança, os crimes de trânsito diminuiriam e milhares de vidas de inocentes seriam poupadas.

Quer ver um exemplo: chegou em se falar em limitar o número de horas de motoristas profissionais ao volante. Todo caminhão, a partir de 4 toneladas de capacidade de carga, deve portar um tacômetro, que registra horas de deslocamento, velocidade e até freadas bruscas. Quem fiscaliza se a PRF não tem gente suficiente? Na delegacia 10/10 da PRF de Barreiras passam quase 3 mil caminhões pesados por dia, nos dois sentidos. Para fiscalizar por amostragem este número de veículos seria necessário um efetivo de quase uma centena de homens, que evidentemente não chega a este número. Agora mesmo a presidente Dilma vetou a contratação e o concurso para novos policiais. A conclusão é que a situação continuará a mesma.

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