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O massacre continua: agora o número de vítimas é de 166, com mais de 2 mil feridos.

08/03/2011

Cinco pessoas morreram em um acidente na BR-251, em Grão Mogol, na Região Norte de Minas Gerais.

Subiu para 166 o número de vítimas fatais nas estradas federais de todo o País, de acordo com dados divulgados na manhã desta terça-feira pela Polícia Rodoviária Federal. Na segunda-feira foram registradas mais 37 mortes, 410 acidentes e 310 feridos.
Também foram realizados 5.867 testes para verificar o nível de álcool no sangue dos motoristas, sendo que 184 apresentaram resultado positivo. Foram presas 85 pessoas por embriaguez. Ao longo da segunda-feira, 27.639 veículos e pessoas foram fiscalizados e 186 carteiras de habilitação foram recolhidas.
A Operação Carnaval 2011 da Polícia Rodoviária Federal termina amanhã e tem como meta fiscalizar cerca de 23.000 veículos/pessoas por dia.

Gostaríamos de ter informações confiáveis, para efeito de comparação, sobre a sangrenta revolução na Líbia. Feriadões prolongados, motoristas despreparados, álcool e as loucuras do carnaval parecem ser mais explosivos que as bombas que os aviões de Kadafi estão jogando sobre os guerrilheiros. O custo para a nação destes acidentes já pode ser encarado como situação de calamidade.

O pior de tudo é que essa festa sem limites é financiada em sua maioria pelo poder público, com o dinheiro do cidadão comum, como é o caso de Salvador ( Prefeitura, Governo do Estado e Petrobrás) e Barreiras, onde já foram gastos quase 2 milhões de reais, enquanto as ruas permanecem cheia de buracos, a dengue grassa e os hospitais não têm capacidade de atendimento. Definitivamente, o Brasil não é um país sério.

Desde o primeiro dia de carnaval até às 06 horas desta terça-feira (08), foram realizados 5.654 atendimentos nos Postos de Saúde instalados nos circuitos da folia e nas unidades fixas. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 12,03%.
A maioria dos pacientes tinha entre 20 e 29 anos. 4.666 atendimentos foram clínicos, seguido por 697 cirúrgicos e 259 ortopédicos. O circuito Dodô foi responsável por 59,1% dos registros, seguido pelo Osmar com 38,5% e o Batatinha com 2,5%.
O Posto Shopping Barra lidera o número de atendimentos, seguido pelo do Sabino Silva, Piedade e Farol da Barra. A principal causa de atendimento continua sendo agressão física (1.180), seguida de intoxicação exógena (614), cefaléia (583) e ferimento acidental (549).
O maior número de atendimentos prestados compreende a faixa etária de 20 a 29 anos.  Dos 5.654 atendimentos realizados, 83 (1,5%) foram transferidos e 27 (0,5%) foram remanejados para a Unidade de Atendimento Alcoólico, que funciona no 5º Centro de Saúde. Do portal Aratu On Line.

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