Aquela dupla inefável, Smigol e Cardeal Richelieu, que cometem um periódico de Luís Eduardo com rara maestria, perderam um tempo enorme, na última edição, tecendo pérolas, as mais argutas, em seu editorial, atacando este Jornal. Que perda de tempo!
Ao Smigol se recomenda mais moderação nas diversas escalas que perpetra diariamente nos butecos da cidade; ao Cardeal, inapetência à mesa, que não é só Deus quem mata. O garfo também.
Pois agora, os dois resolveram que a sua linha editorial passa pela política murista do “não sou a favor, nem contra, muito antes pelo contrário”, alegando imparcialidade e acendendo uma vela para cada santo e, por via das dúvidas, uma para o diabo também. E ainda se intitulam as vestais da moralidade e dos bons princípios. Como se todos não conhecessem o passado dos dois.
É uma gurizada nova, enérgica, tem muito que aprender, mas aos trancos e barrancos vão fazendo do seu jornalzinho o apanágio das suas incertezas.
Não me levem a mal moçada, mas já vi esse filme. O mocinho morre no fim.
