O princípio do fim: Kadafi entra em contagem regressiva para ser ejetado do poder.

A França reconheceu nesta quinta-feira a liderança rebelde da Líbia – reunida no Conselho Nacional de Transição Interino (CNTR) – como governo legítimo do país imerso em conflito.

A decisão foi anunciada em Paris pelo gabinete do presidente Nicolas Sarkozy, um dia depois de deputados do Parlamento Europeu terem feito um apelo à União Europeia (UE) a reconhecer os rebeldes.

A alta representante para Relações Exteriores da UE, Baronesa Ashton, disse que não tinha mandato para tomar a decisão. Um enviado do CNTR vinha buscando apoio na Europa, mas diplomatas da UE disseram à BBC que precisavam compreender quem eram os líderes rebeldes, e se o grupo era verdadeiramente representativo da oposição.

Também nesta quinta-feira, o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, assinou um decreto que proíbe a exportação, venda e entrega de armas de qualquer tipo para a Líbia. Munições e peças de reposição também estão na lista de itens proibidos.

No fim de fevereiro, a Rússia votou a favor de uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que impõe sanções severas ao regime do líder líbio, Muamar Kadafi, entre elas o embargo sobre a venda de armas. A OTAN – Organização Militar do Tratado do Atlântico Norte e a União Européia estão reunidas com objetivo de estabelecer uma zona de exclusão aérea.

Sem reposição de armamentos, com dificuldades na dominação territorial e os aviões no chão, não só os dias, mas as horas do ditador estão contadas.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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