O que o presidente Barack Obama vem fazer no Brasil não é só a banal venda de aviões dentro do projeto FX-2 da FAB. Obama e Hillary Clinton precisam de um interlocutor de peso dentro da América do Sul e até junto aos países africanos e árabes. Os Estados Unidos só têm, hoje, a Colômbia e o Chile como parceiros confiáveis. Na Venezuela, Bolívia e Argentina, só para citar os mais importantes, as relações são azedas, às vezes até litigiosas. A geo-política do Grande Império do Norte não se permite perder influência em territórios tão significativos.
