O motim iniciado, quarta, 16, por cerca de 3.000 funcionários no canteiro de obras da Usina de Jirau, no rio Madeira, a 130 km de Porto Velho, Rondônia, prosseguiu nesta quinta com incêndios, agressões, quebra-quebra e fuga em massa dos peões que não participaram da ação. Hoje 80 ônibus foram disponibilizados pela Camargo Corrêa, empreiteira da obra, para transporte dos trabalhadores, que após passarem por um centro de triagem receberam folga remunerada para os próximos dias, até que o trabalho seja restabelecido.
A Usina de Jirau deverá, quando pronta, em 2012, conforme último ajuste do cronograma, gerar 3,75 gigawatts e, junto com a de Santo Antonio, de potência semelhante (3,25 GW) e próxima a Porto Velho, é hoje a obra mais importante do setor energético brasileiro.O País precisa desesperadamente desta energia para complementar o descompasso com as taxas de crescimento da economia.
Só na Usina do Jirau 21.000 operários trabalham atualmente.
