Madame Almerinda faz perguntas impossíveis de responder.

Sábado à tarde, hora da siesta, madame Almerinda, a célebre pitonisa da rua Irecê, uma inoportuna, me liga:

-Sampaio! Viu o jornal novo? Tem uma errata de quase um quarto de página! E o telefone deles, também é fake? Cinamomo se escreve com “C” ou com “S”?

No momento em que madame Almerinda começa a fazer revisão de jornais, me calo para não arranjar mais inimigos. Mas ela não desiste:

– De onde saiu o dinheiro para fazer este jornal, Sampaio? É verdade que o vereador Valmor (ou Waldemar) baixou a lenha neles na Câmara? Eles continuam mentindo sobre o episódio da poda das árvores em frente à revenda Ford/Buriti? O Prefeito vai ter que ir de novo até a revenda, para lamentar o ocorrido?

Como a rede Vivo está caindo toda a hora, finjo uma pane no sistema e desligo o telefone. Nem todas as perguntas de madame Almerinda podem ser respondidas.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “Madame Almerinda faz perguntas impossíveis de responder.”

  1. De fato, o recém-lançado jornal na cidade de LEM é uma vergonha. Quem se propõe a trabalhar com jornalismo, tem que ter seriedade. Nâo saber o nome dos principais atores da cena política regional, demonstra um “jornalismo” pífio, sem credibilidade e de propósitos questionáveis. Perguntar não ofende: A quem serve o jornal e pra que tanto jornal numa cidade tão pequena com LEM? A distribuição foi de milhares.

  2. SAMPAIO, BOA NOITE.

    ME SINTO NA OBRIGAÇÃO DE LHE COMUNICAR QUE MEU NOME NÃO É GRAFADO COM A LETRA “W” E SIM COM A LETRA “V”, É VALMOR E NÃO WALMOR.

    A errata é para corrigir, para isto temos que pesquisar, errar novamente é pior que não corrigir, concorda comigo?

    Atenciosamente,

    Valmor José Mariussi.

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