Segundo o Blog do Josias, Dilma Rousseff não resistiu e começa a desarmar uma bomba relógio que Lula acionou no último dia de sua gestão. Envolve centenas de emendas penduradas pelos congressistas no Orçamento da União entre 2007 e 2009. Antes de sair, Lula baixou decreto fixando um prazo de validade para essas emendas. As que não forem pagas até 30 de abril serão anuladas.
O Planalto estima que, somando-se os atrasados antigos às emendas que não foram pagas em 2010, o espeto vai à casa dos R$ 18 bilhões. Somando-se essa cifra às emendas passadas na lâmina em 2011 –mais R$ 18 bilhões—, o dique imposto aos parlamentares represaria R$ 36 bilhões. A perspectiva de aridez monetária instalou no condomínio governista uma atmosfera de pré-rebelião.
Choveram queixas nos gabinetes dos ministros palacianos Antonio Palocci (Casa Civil) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais). Os queixumes respigaram na sala de Dilma na forma de ameaças de retaliação nas votações do Legislativo.
