A reação dos dirigentes sindicais da Polícia Rodoviária Federal denuncia uma série de problemas institucionais na Corporação. Os dirigentes classistas têm uma página na internet, intitulada Por uma Nova PRF, em que mostram a realidade salarial, técnica, institucional e pedem alterações profundas. Algumas denúncias são específicas, de onde retiramos o trecho abaixo:
“O compadrio que se estabeleceu na PRF hoje permite que um Superintendente permaneça por mais de uma década à frente de uma Superintendência (CE) mesmo com sua esposa sendo proprietária de uma transportadora de produtos perigosos entre outros, com mais de 70 veículos próprios, e respondendo a diversos processos (administrativos e judiciais). Essa rede de favores e deveres, nascedouro da chaga do mau corporativismo, permite ainda que outro Superintendente continue na função e seja demitido em processo administrativo sem ao menos se preocupar com a imagem da instituição. Permite que aposentadorias de autoridades denunciadas tramitem em tempo recorde enquanto a maioria dos policiais tem de esperar meses ou anos. Isso que nos indigna e revolta.”

