Corpos do acidente da Air France serão levados para a França para identificação.

Os corpos das vítimas do acidente com o Airbus A-330 que ia do Rio para Paris e caiu no Oceano Atlântico, na noite de 31 de maio de 2009, serão levados para a França para coleta de material genético (DNA). A informação foi dada pelo presidente da Associação das Famílias de Vítimas do Voo 447 da Air France, Nelson Faria Marinho, depois de encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Os corpos foram localizados há uma semana.

O ministro informou a Marinho que, conforme regras internacionais, os corpos precisarão ir para França para identificação assim que forem resgatados e, somente depois, serão encaminhados aos países de origem das vítimas. Ainda não sabe o número de corpos encontrados, nem a nacionalidade deles.

Segundo Marinho, o ministro garantiu que o Estado terá um observador, assim como foi pedido pela associação, no resgate dos corpos e dos destroços do avião, que caiu há quase dois anos no Oceano Atlântico, com 228 pessoas a bordo. “O ministro também pedirá ao Cenipa [Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos] para traduzir a documentação que trouxemos da França”, disse Marinho.

Ele explicou que as informações contidas no relatório trazido da França apresentam termos técnicos de difícil interpretação pela Procuradoria da República, em Pernambuco, responsável pelo inquérito criminal e que recebeu o documento de mais de 700 páginas. O relatório contém dados fornecidos por sindicatos, pilotos e especialistas.

Na próxima segunda-feira (11), Marinho participará de uma reunião em Paris, na qual será discutida a próxima etapa do processo de busca, quando serão tirados do fundo do oceano os corpos localizados na última semana. De Danilo Macedo, da Agência Nacional.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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