Embasa só age sob pressão da imprensa e advogados.

O empresário Pedro Hersen (Bamagril, Campoeste, Assomiba) relata, numa carta a este editor, como a EMBASA desrespeita grandes e pequenos consumidores. Só depois que apelou à imprensa e o fato caiu no conhecimento de toda comunidade, o pessoal da estatal o procurou com uma conta de água mais de 20 vezes menor que a apresentada. Imagine como se portaria agora aquele pequeno consumidor que não tem acesso a advogados e à própria imprensa e normalmente é mal tratado por esses monopólios gigantes? Veja o relato de Pedro Hersen:

“Venho através desta, expor um fato ocorrido, o qual considero de suma importância à comunidade, tendo em vista algumas rejeições provocadas pela empresa Embasa, portanto, caso seja de seu interesse divulgar, seguem as informações abaixo.

Há alguns dias atrás denunciei através do Jornal Classe A, o que chamei de roubo pela Embasa, pois costumava pagar a média de R$ 150,00 reais de consumo no Espaço de Eventos Cristal de propriedade da Bamagril Barcellos Máquinas Agrícolas Bahia Ltda. do qual sou sócio.

Quando recebi a fatura do período de consumo: 28/10/2010 a 26/11/2010 tinha certeza de que algo estava errado, pois a fatura veio com valor de R$ 3.902,44.

Procurei o escritório e não obtive solução, fizeram a inspeção e nada constaram, sendo irredutíveis, entramos em contato com Salvador na matriz e nada foi resolvido, apenas propuseram parcelar a conta sem nenhum desconto.

Diante desse abuso, encaminhamos ao nosso advogado para tomar as devidas providências.

O advogado tentou junto a Embasa, através de ofício e não conseguiu nem resposta.

Cansado desse descaso, entrei em contato com o Jornal Classe A, que prontamente fez a matéria e a repercussão foi positiva, e para minha surpresa, muitas pessoas vieram conversar comigo e contaram histórias absurdas de faturas com valores altíssimos e a única saída encontrada pela maioria foi o parcelamento, já que tiveram que pagar para continuar com o fornecimento de água.

O que mais me revoltou foi que passados alguns dias da reportagem, um funcionário da Embasa, procurou-me para fazer uma proposta, concordando que estava errado e fez a média dos últimos 6 meses, sendo que o valor referente a este período totalizaria apenas R$ 172,85. O funcionário perguntou se eu concordaria em efetuar o pagamento, falei que sim e pedi a fatura, após o aceite, no final da tarde recebi a fatura com vencimento para 20/04/2011.

Estou convencido que grande parte da população está pagando valores absurdos, que fazem falta até para seu sustento, seria uma injustiça me calar. Isso é desonesto, isso é roubo.

Diante desse fato, gostaria que fosse divulgado para que as pessoas não sejam lesadas e possam lutar em defesa de seus direitos.”

Atenciosamente,

PEDRO HERSEN

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Embasa só age sob pressão da imprensa e advogados.”

  1. Eu moro sozinha há mais de um ano em um apartamento com uma cozinha, quarto e banheiro. Pago, frequentemente, R$ 13,80, sendo que o máximo cobrado foi de R$ 17,00. Nesse mês a conta veio com o valor de R$ 71,27, sendo que meus hábitos não mudaram, não recebi visita e nem houve vazamento. Fui à loja de atendimento reclamar, mas falaram que não há erro na leitura e que, a partir de minhas informações, vou pagar entre R$ 18,00 e R$ 20,00 no próximo mês.
    O aumento é abusivo, sem explicação e a empresa sequer se dispôs a enviar uma pessoa para conferir o hidrômetro. Escutei outras pessoas passarem pelo mesmo problema, sem nenhuma explicação por parte da empresa.

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