Privatização dos cartórios derrapa no entrechoque político.

Pois a ministra do STJ,  Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça, entrou, anonimamente, num cartório de Salvador e tentou conseguir uma certidão. Como foram distribuídas apenas quatro senhas durante o expediente, a ministra saiu sem o documento. Segundo a opinião da Ministra, os cartórios da Bahia não podem ficar como estão, à espera da privatização que derrapa no jogo político, sem definições. O Judiciário, o Governo do Estado e a Assembléia Legislativa precisam entrar em acordo para definir a situação.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Privatização dos cartórios derrapa no entrechoque político.”

  1. Senhor Redator,
    Aproveitando a deixa após expôr fato fica a pergunta o que seria pior privatizar ou tornarem públicos os nossos cartórios?
    Conhecendo a prática cartorial em Correntina (Registro de Imóveis) tendo uma averbação a ser efetivada em bem da minha propriedade naquela Cidade; em Brasília busquei junto a Cartório de Imovéis qual o valor (emolumentos) a ser pago para benefício de R$ 800.000,00, ocasião que o escrevente me informou que o maior valor a ser cobrado por averbação (seja qual valor seja, acima do que lhe apresentei) é de aproximadamente R$ 900,00 (NOVECENTOS REAIS). Sim é verdade!
    Pasmem todos os senhores! Em Correntina de posse da certidão emitida pela Prefeitura Municipal descrevendo e detalhando o bem e demonstrando formalmente o valor de sua avaliação a mim foi apresentado o valor de R$ 2.817,40 (DOIS MIL, OITOCENTOS E DEZESSETE REAIS E QUARENTA CENTAVOS)! Também aqui é verdade!
    Para a averbação de benefício assentado nos lotes 3 e 4 do Loteamento Helvécio Alves da Rocha, Rua Clara Nunes, 30, tenho o comprovante de pagamento guardado como documento da regularização do bem imóvel.
    Dado o exposto fica a questão da nossa pergunta inicial? E que ampliamos reclamar para quem? Como ficam todos os cidadãos “obrigados” a passarem por esse sangradouro para terem os bens legitimados? Seria o caso de reclamarmos para o STJ?!
    É como me sinto diante do quadro que anuncio! Violentado! Assaltado? Pois dá para se entender diante da informação primeira em Brasília que o valor seria de R$ 817,40 e ali naquela hora, ao valor real foram acrescentados modestos R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS), APENAS! Isso para não falar do atendimento é como ainda se estivesse fazendo favor, dada a dose de mau humor!!

    Lúcio machado

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