Se um cidadão ganha mais de 1 milhão por mês prestando consultoria ao setor privado, o que ele vai fazer num cargo público onde vai ganhar uma ínfima parcela disso? Servir à Pátria amada e idolatrada? Ou unir o útil, o agradável e o rentável?
Se nós jornalistas, a maioria de parcos recursos, aumentarmos em 2.000% nosso patrimônio em 4 anos, o Imposto de Renda cai em cima como um bando de salteadores famintos. Quando é o caso do condestável da República, faz-se ouvidos moucos e olhos poucos. A diferença é que não entendemos nem de ginecologia, nem de consultoria. Correto?
