Governo do PT reconhece valor da indústria no desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

A fábrica da GM gaúcha, em Gravataí: fator de desenvolvimento da indústria no Estado.

Nada como um dia depois do outro. O Governo do PT, que expulsou a Ford do Rio Grande do Sul e só não fez o mesmo com a General Motors – Chevrolet porque a fábrica automotiva de Gravataí já estava quase pronta, agora diz, pela boca do governador Tarso Genro, que  a indústria automotiva é prioridade  para o Estado.

 “O setor de fabricação de veículos, que inclui linhas de automóveis e transportes, foi reposicionado no desenho da futura política industrial do governo Tarso e ganhou status de prioridade número 1. Com isso, dividirá o foco das medidas, que só devem ser concluídas e anunciadas em setembro, com a agroindústria e a emergente indústria oceânica, segmento que vem sendo chamado pela equipe da área de desenvolvimento do Executivo como a nova economia gaúcha e reúne empreendimentos da área naval e petróleo e gás.”

 É o que afirma reportagem do Jornal do Comércio de Porto Alegre, de autoria de Patrícia Comunello, que fez a cobertura de encontro, realizado ontem, sobre a  estratégia do Sistema de Desenvolvimento Econômico do Estado.

Em 1999, Olívio Dutra, recém eleito governador, descumpriu acordos assinados com a Ford pelo seu antecessor, Antônio Britto, afirmando que iria financiar os pequenos agricultores em detrimento da grande indústria. A Ford foi recebida então, de braços abertos, pela Bahia, iniciando aqui um novo capítulo no desenvolvimento do estado nordestino. Em desacordo com a política petista, o eleitorado gaúcho negou a continuidade do mandato nas eleições de 2002, já com o candidato Tarso Genro, elegendo Germano Rigotto, do PMDB.

O ano passado, a indústria automotiva do Rio Grande do Sul teve um aumento de 25,5%, a maior contribuinte para o crescimento do PIB gaúcho.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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