Dólar reage com novas medidas do Governo.

O dólar reagiu, hoje, com ganho de 1,35%, para R$1,559, com a implementação das medidas governamentais que taxam em 25% os ganhos sobre posições vendidas dos chamados derivativos. Isto é: aqueles investidores que ganham prometendo vender dólar e ações por preços abaixo do esperado.

Com a maior taxação o volume de dólares que entra no país tende a diminuir, o que reduziria a cotação. Os derivativos cambiais têm grande influência na formação de preços da moeda norte-americana no mercado à vista.

A notícia chega em boa hora para o agronegócio, principalmente para as cotações da soja, que depois da onda de calor norte-americano, são fortemente pressionadas pelas chuvas regulares no cinturão do milho.

No entanto, o grande clamor da indústria, que está esboroando-se sob os ataques das importações, principalmente as chinesas, é o principal motivo da atitude do Governo. Poucos sabem até quanto o dólar pode reagir frente ao real. Mas só o viés de alta já é uma garantia de empregos e investimentos na indústria.

O Governo promete também, embora ainda não tenha utilizado este instrumento, a possibilidade de o fundo soberano brasileiro comprar moeda norte-americana nos mercados à vista e, também futuro. 

A soja foi comercializada hoje, nos mercados de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, por preços entre 41 e 42 reais a saca de 60 kg.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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