O Globo antecipa hoje que o Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França divulgará amanhã à tarde seu relatório final sobre as causas da queda no oceano Atlântico do Airbus A330-203, que na noite do dia 31 de maio para 1 de junho de 2009 fazia o vôo 477 da Air France na rota Rio de Janeiro-Paris.
O relatório apontará problemas técnicos no avião, mas atribuirá aos pilotos a maior parcela de culpa pelo acidente que matou 228 pessoas – 216 passageiros e 12 tripulantes. Os problemas técnicos poderiam ter sido contornados se os pilotos tivessem recebido treinamento mais adequado para enfrentar aquele tipo de emergência.
O vôo 477 começou no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, às 19h03m. E deveria ter terminado no aeroporto de Paris-Charles de Gaulle aproximadamente 11 horas depois.
O último contato humano com a tripulação foram mensagens de rotina enviadas aos controladores de terra brasileiros decorridas três horas e 30 minutos de voo, quando o avião se aproximava do limite de vigilância dos radares brasileiros, cruzando o Oceano Atlântico e seguindo para a costa senegalesa, na África Ocidental.
O comandante do avião tinha 11 000 horas de voo e o Airbus, em serviço desde 2005, 18 870 horas de voo.


O mordomo, a azeitona, os pilotos… os culpados são sempre os mesmos!