O senador João Durval Carneiro (PDT-BA) retirou, na calada da madrugada de hoje, sua assinatura para instalação de uma comissão parlamentar de inquérito que deve investigar as denúncias de corrupção em vários ministérios.
A alegação de João Durval para primeiro assinar o requerimento e logo após voltar atrás é débil: “Uma CPI poderia paralisar o Congresso”.
Segundo o jornalista Evilásio Júnior, do blog Bahia Notícias, o entendimento de Durval é o de que, como a presidente da República, Dilma Rousseff, já teria adotado as medidas necessárias para banir as irregularidades da sua gestão, os trabalhos legislativos não poderiam ser prejudicados.
Os escândalos aconteceram nos ministérios dos Transportes, administrado pelo baiano Paulo Sérgio Passos (PR); das Cidades, gerido pelo deputado do PP, Mário Negromonte, também baiano; e da Agricultura, comandado por Wagner Rossi (PMDB-SP). Segundo a comunicação do senador, “não houve má fé” na remoção da sua assinatura, que impediu a formação da CPI da Corrupção.
A pressão exercida pelas lideranças do Governo no Congresso não devem ser minimizadas, mas homens, na minha terra, quando dão sua palavra de honra não voltam atrás. Assinar e pedir a retirada da assinatura seria, então, uma atitude impensável para um homem de bem. Um octogenário como Durval, sem um grande futuro político pela frente, poderia deixar à sua geração e, às próximas, um exemplo de hombridade. Não. Foi débil e vai levar para o túmulo essa vergonha, um exemplo ímpar e singular de covardia diante dos desígnios da Nação e, particularmente, da pátria baiana.


Joao Durval vai de mau a pior… e depois o povo ainda eleje ele, ACORDA BRASIL !