Eduardo Azeredo, um tucano a serviço do poder, é o autor do polêmico projeto. A tipificação dos crimes de internet pode passar do Código Penal para a censura contra a liberdade de expressão num milésimo de segundo.
Sairá na semana que vem a votação do reacionário projeto do deputado Azeredo que propõe severa restrição à liberdade da internet no Brasil.
O projeto tramita nas Comissões de Ciência e Tecnologia, Segurança e Justiça da Câmara dos Deputados.
O Brasil tem 75 milhões de internautas. Em 2009, uma consulta pública sobre o “Marco Civil da Internet” barrou o andamento do projeto.
Nos últimos nove anos do PT no poder ensinaram que a internet pode mudar a opinião dos internautas e isso significa que o totalitarismo de certas decisões do governo podem ou não ser bem aceitas. Lula investiu como nunca nos chamados “blogueiros progressitas”, um bando de babacas a soldo do dinheiro público e da chamada “Mala Preta”, o dinheiro que circula no submundo da Esplanada dos Ministérios. O investimento foi maior ainda: Lula criou um sem número de blogs, sites oficiais e núcleos de administração das mídias sociais.
O projeto que tipifica crimes na internet foi apresentado na Câmara em 1999 e aprovado em 2003. Nesse mesmo ano, ele foi para o Senado, onde foi apresentado um substitutivo ao texto pelo então senador e hoje deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB/MG). Ele foi aprovado no Senado em 2008 e encaminhado novamente para a Câmara. Atualmente, o projeto tramita em regime de urgência simultaneamente nas Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Constituição e Justiça e de Cidadania; e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Em seguida, o projeto será votado pelos deputados no plenário. Nesse momento, os parlamentares apenas podem apresentar emendas supressivas às propostas aprovadas no Senado. Caso rejeitem todo o texto no plenário, será validada a versão original aprovada pela Câmara em 2003.
Agora os donos do poder tentam novamente barrar os internautas.

