Vaidade de Presidente da OAB impede palestra de advogado no III – Sejur, promovido pela FAAHF.
No dia 10 de agosto de 2011, às 18:00, o advogado Cristhiano Becker Cechet, atual Presidente do CALEM, estava na sala de espera da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, aguardando audiência com a Presidente desta Corte de Justiça, oportunidade em que iria agradecer o empenho da Desembargadora na adoção de medidas para suprir a Vara Cível desta Comarca, até então acéfala, a pedido do CALEM e demais advogados militantes nesta cidade.
O causídico havia sido convidado pela coordenação do curso de Direito da FAAHF para palestrar no dia 11.08.2011, Dia do Advogado, quando se realizava o III -SEJUR, sobre o mercado de trabalho do advogado.
No mesmo dia 10 ele recebeu a notícia de que seu convite havia sido cancelado a pedido e insistência da advogada Valdete Aparecida Stresser Duarte, e Rafael M. D ‘Agostine , na qualidade de Presidente e Secretário da Comissão Provisória da OAB-LEM.
Nas palavras de um informante, Valdete exigiu que o advogado fosse excluído da palestra, e afirmou que o pedido vinha do Dr. Saul Quadros, Presidente Estadual da OAB. Afirmou ainda que ele iria enviar um ofício para a FAAHF, dizendo que onde a OAB estivesse, o CALEM não estaria.
Para a surpresa dos participantes, o anteriormente convidado Dr. Cristhiano Becker Cechet não figurava na composição da mesa, para desapontamento de colegas, professores e alunos . Isso se deu porque a mencionada advogada, em ofício conjunto com o Dr. Rafael M. D’Agostine, atual secretário da Comissão Provisória, encaminhado à FAAHF, solicitando que o convite feito ao Dr. Cristhiano fosse cancelado
Questionado sobre o ocorrido, o Dr. Cristhiano apenas afirmou: “Fiquei profundamente magoado e humilhado com essa atitude dos advogados , principalmente porque uma conduta dessas mostra uma pobreza de espírito sem igual e uma afronta aos princípios basilares defendidos pela OAB, que são a Democracia e a liberdade de expressão. Em um segundo momento ainda fiquei profundamente decepcionado ao ver no ofício a assinatura do Dr. Rafael D’Agostine, que até o presente momento considerava como amigo pessoal”.
Cristhiano vai mais longe: “A conduta adotada pela OAB, diga-se Valdete e Rafael, pode ser considerada como violação do direito de respeito e urbanidade entre os colegas (art. 44 da Lei 8.906/94). Na oportunidade da palestra, Valdete visivelmente desconcertada, pediu para ninguém fizesse perguntas à ela, e limitou-se a ler trechos do Código de Ética ao alunos. No mesmo dia, durante homenagem do Dr. Josias Garcia Ribeiro, este cumprimentou todos os advogados presentes, na pessoa do pai do palestrante excluído , o Dr. Clóvis Neri Cechet.”
A disputa entre o CALEM e a OAB iniciou-se este ano, quando, usando de prerrogativa do cargo, o presidente da OAB da Bahia, Saul Quadros, nomeou uma comissão provisória biônica para Luís Eduardo Magalhães, contrariando a posição da maioria dos profissionais da cidade.
Para conhecer toda essa história, desde o dia 30 de março do corrente ano, leia outras publicações de O Expresso, clicando aqui, aqui e aqui. Não deixe de ler também os comentários das notícias, nos quais as partes antagônicas se manifestam.

Caro Sampaio,
Inicialmente, reforço meu apreço. Contudo, permita-me, como Bacharel em Comunicação também, lembrá-lo de que uma imprenssa imparcial é aquela que apura e investiga se a notícia realmente é como se apresenta de plano.
Ouvi o outro lado é princípio comezinho de qualquer estudante inicial de jornalismo, sob pena de cair no descredito quanto a materia veiculada.
Quando se publica aquilo que ouviu dizer, sem apurar a realidade, tem-se uma notícia falsa, mentirosa e tendenciosa.
Ao meu ver não existe disputa nenhuma entre OAB e Calem, eis que esse último não possui legitimidade alguma para representar a classe. Aqui é o único lugar no Brasil que uma entidade não reconhecida por Lei tenta impor um respeito que não existe e que não conquistou.
Ora, tenha santa paciencia, dar ouvidos a falácias, a dor de cotovelo, pelo amor de Deus…!
Na faculdade de direito não se estuda para passar num exame de Calem qualquer ou outro clubezinho, estuda-se para passar no exame da OAB.
Com todo respeito, estou imprecionado com a atecnia existente nesta matéria, visivelmente tendenciosa. Outrora esse importante veículo comportou-se de outra maneira.
Nada justifica o golpe rasteiro… porque não enfrentaram o debate?
Lenon,
Bacharel? De Comunicação? Escreve “imprenssa” e “imprecionado”? Eu que fiquei impressionado com sua argumentação, mas com dois “s”. Rabulejante estudante, não tente rebuscar seu texto, antes de estudar gramática básica. Você nos envergonha, a todos os estudantes de Comunicação Social. Pelo amor de Deus. Vá estudar “Direito”.
Gentileza sua apontar apenas esses deslizes gramaticais, eu fiquei perplexa com a gritante deficiência gramatical pra quem se diz Bacharel em Comunicação.
Se eu, enquanto estudante de Direito me senti envergonhada, imagino os “colegas” de Comunicação Social. E aproveitando a deixa: “Pelo amor de Deus. Vá estudar “Direito”.”