Daqui a 4 dias estará prescrito crime de “formação de quadrilha” do Mensalão.

Em 27 de agosto de 2011,  prescreve o crime de formação de quadrilha dos integrantes do mensalão. 

O Ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, mantém o processo do mensalão arquivado com a finalidade de beneficiar os 38 integrantes da referida quadrilha cujo chefe é José Dirceu, na época Ministro da Casa Civil do Governo Lula.
Trata-se do maior escândalo financeiro e moral deste País. 
Cabe lembrar que o ministro Joaquim Barbosa foi nomeado por Lula e, por alegar um problema de coluna, tem faltado sistematicamente às sessões daquele Tribunal. Argumenta que o referido problema o impede  de concluir o relatório, mas não o impede de ser encontrado pela imprensa, bebericando com amigos em vários bares da capital Paulista.
No caso de acorrer a prescrição do referido crime, que foi cometido contra a nação brasileira, ficará registrado para a história a grande contribuição imoral deste Ministro para a oficialização dos crimes políticos, enlameando a mais alta corte de justiça do país. 

Na verdade, se o povão pouco está ligando para os crimes do mensalão, por que Joaquim Barbosa iria ligar? Por que iria se julgar aquilo que foi referendado nas urnas, com o apoio da maior campanha de propaganda e o maior desperdício de dinheiro público?

 

Hoje uma mãe perdeu dois bebes na porta da maternidade da Santa Casa de Belém, por falta de vaga para internamento e por omissão de socorro. Quanto dos recursos desviados pelo esquema do mensalão, originados de negociatas com empreiteiras, empresas e bancos estatais e de economia mista, seria suficiente para manter a saúde pública do País, uma educação melhor e mais segurança? O povo sabe que tem direito a saúde, educação e segurança. Mas não sabe e não entende porque esses recursos não chegam ao seu destino.

 

Pobre País! A sétima economia do mundo ainda está entregue a quadrilhas e os seus crimes permanecem impunes ou são procrastinados até a prescrição, como agora.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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