APP 100% Legal é lançada para recuperar margens de rios e lagos.

Humberto discursa: cada um tem que assumir suas responsabilidades.

Prefeitura Municipal, Instituto Lina Galvani, a ONG Conservação Internacional e a Monsanto reuniram, ontem, na sede do Sindicato Rural de Luís Eduardo, mais de duas centenas de pessoas, entre ambientalistas, dirigentes do agronegócio e imprensa, para o lançamento  da campanha “LEM APP 100% Legal”. A ação pretende recuperar com árvores nativas mais de 2.000 hectares de áreas de preservação permanente, aquelas que estão situadas às margens dos rios, lagos e lagoas, bem como em terrenos com mais de 30% de declividade.

O grande avanço do agronegócio nos anos 90 comprometeu parte das APPs e agora os próprios produtores se conscientizaram da necessidade de recuperar essas áreas degradadas. A iniciativa conta ainda com o apoio da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), do Sindicato dos Produtores Rurais de LEM e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

“É preciso definir onde é mais importante preservar, de modo que cada ente envolvido assuma sua parcela de responsabilidade”, afirmou o Prefeito Humberto Santa Cruz.

Fernanda destacou sustentabilidade social da ação, empregando brejeiros como coletores de sementes.

A secretária de Meio Ambiente Fernanda Aguiar também ressaltou que é mais fácil fazer a gestão ambiental rural do que a urbana. “LEM atingirá 100% da campanha, porque este é um desafio que será enfrentado de forma conjunta”, reforçou.

Elogiando a visão moderna do Governo Municipal de LEM, o secretário de Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eugênio Spengler, relembrou a importância de se ter o compromisso com a gestão ambiental. “É possível assegurar o desenvolvimento econômico, garantindo também a qualidade do meio ambiente, neste sentido o planejamento é fundamental para se buscar limites e chegar ao equilíbrio”, explicou.

Também participaram o diretor do Programa Cerrado Pantanal da Conservação Internacional, Valmir Ortega, o gerente de Sustentabilidade da Monsanto, Guilherme Carvalho, a coordenadora do Parque Fioravanti Galvani, Mariângela Pinho, o vice-presidente da AIBA – Sérgio Pitt e o vice-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Marcelino Kuhnen. 

Secretário do Meio Ambiente destacou importância da iniciativa.

Na primeira etapa, será feito o diagnóstico e o monitoramento das APPs para identificar quais as áreas encontram-se degradadas no município. A partir do diagnóstico inicial, será fornecido apoio aos produtores que, voluntariamente, queiram aderir à campanha e assumir a responsabilidade de recuperar suas áreas degradadas.

De acordo com o secretário Eugênio Spengler, a campanha é positiva e pode se tornar referência. “Serão garantidas políticas de conservação voltadas para quantidade e qualidade dos recursos hídricos, a iniciativa aponta para um processo de mobilização e educação de dos produtores rurais, que serão chamados a manter conservadas as Áreas de Preservação Permanente (APP) existentes e também pode servir como um modelo a ser replicado para todos os municípios baianos”, disse.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “APP 100% Legal é lançada para recuperar margens de rios e lagos.”

  1. O proprietário da empresa Limpa Fossas e Entulhos Mimoso, Egmar Dias Lima,
    e os funcionários Helton Cordeiro, Francisco Santos e Joderian Pereira foram presos
    por volta das 16h desta quarta-feira, 9, enquanto despejavam dejetos no lixão
    Municipal, nas imediações do Centro de Tradições Gaúchas Sinuelo dos Gerais.
    Os quatro homens foram flagrados por policiais da Cipe-Cerrado enquanto jogavam
    resto do material que haviam recolhido durante o dia de trabalho. O promotor André
    Bandeira de Melo Queiroz acompanhou a ação da Cipe-Cerrado.
    Os quatro foram presos por crime ambiental com base na lei 9.605/98, artigo 54,
    parágrafo 2º, inciso 5º (causar poluição de qualquer natureza que resultem danos à
    saúde humana, ou que provoquem a morte de animais ou destruição da flora). A
    pena para casos assim, de lançamento de resíduos de qualquer ordem em
    desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos é de um a
    cinco anos de reclusão.
    A empresa estava com o alvará de funcionamento vencido desde 31 de agosto,
    segundo disse à reportagem o próprio dono. Ele alegou, no entanto, que realizava
    os serviços com autorização informal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. 􀂳Eu
    fui procurado pela própria secretária (Fernanda Aguiar)􀂴, afirmou.
    A reportagem tentou contato com a secretária, mas ela não retornou as ligações.

    Veja a manifestação dada pela prefeitura através da Secretária Fernanda Aguiar, é notório que ela é uma analfabeta ambiental que não tem conhecimento de meio ambiente e em vez de proteger ela ajuda a cometer crime ambiental. Quem deveria ser presa é ela por ter autorizado lançar esses resíduos de fossa lá no córrego. Neste local senhora secretária é um córrego que está sendo poluído por sua causa e não um canal de drenagem. Você ao dizer que é um canal de drenagem quis dizer um canal de esgoto que era um córrego que pela sua incompetência impactou tudo. Todo e qualquer córrego ou rio recebe água de chuva senhora secretária. Você teima em dizer que o lixão a céu aberto é um aterro? Que vergonha para uma secretária de meio ambiente que não sabe diferenciar um aterro de um lixão. Como você não entende de meio ambiente e tão pouco de direito, você pegou em dizer que já está com barramento e impermeabilizada pelo lodo e que a autodepuração do líquido já ocorre naturalmente e organismos patogênicos não sobrevivem. Quem foi esse burro que te orientou? Porque você não sabe de nada de meio ambiente.Não precisa instalar equipamentos para saber se lá no lixão está contaminado qualquer um que nunca tenha passado por uma faculdade sabe que lá tá contaminado. Agradeço ao Jornal Classe A pela imparcialidade e seriedade e gostaria que publicasse um reportagem com profissional competente conhecedor do assunto para confirmar o que estou dizendo e desmascarar essa justificativa mentirosa dada por essa secretária.

    Será que a secretária não tem vergonha em lançar programa APP 100% legal, sendo que ela foi a primeira a autorizar a lançar detritos direto no córrego? O programa deveria chamar APP 100% ilegal.

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