Em Brasília, 19 horas. A Câmara inicia a votação sobre o mandato de Jaqueline Roriz

O Plenário começou, em torno de 19 horas, a votação nominal secreta do processo de perda de mandato da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). Ela foi flagrada em vídeo, em 2006, recebendo um maço de dinheiro de Durval Barbosa, pivô do escândalo que levou à prisão o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda. O processo contra a deputada foi aprovado pelo Conselho de Ética em junho deste ano, por 11 votos a 3.

Para ocorrer a cassação da deputada, serão necessários, no mínimo, 257 votos favoráveis ao parecer pela perda do mandato (maioria absoluta). Os deputados poderão votar sim, pela cassação; não, contra a cassação; ou optarem pela abstenção.

Pela primeira vez, os parlamentares poderão votar das bancadas. Todos os processos anteriores foram feitos em cabines onde ficavam urnas específicas para a votação.

O presidente da Câmara, Marco Maia, disse que, como não há um tempo específico para encerrar a votação, ficou decidido no Colégio de Líderes que ela ocorrerá por uma hora.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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