Alíquota de IPI elevada gera corrida às lojas.

A elevação em 30 pontos percentuais do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos importados deve atingir mais, em um primeiro momento, os carros com menor valor agregado, segundo o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Reze. De acordo com ele, esses carros representam cerca de 6% do mercado brasileiro de veículos leves, com vendas de aproximadamente 9 mil unidades ao mês.

“Os veículos de maior valor agregado também serão atingidos, mas envolvem outro tipo de consumidor. É um consumidor mais preparado para essas coisas, com maior poder aquisitivo”, assinalou Reze, ao falar sobre a medida anunciada ontem (15) pelo governo. O aumento do IPI atingirá os carros que não tenham pelo menos 65% de itens nacionais ou que sejam fabricados por empresas que não investem em inovação.

Como a participação dos veículos importados no mercado nacional ainda é pequena, Reze entende que a medida visa a impedir a popularização desses produtos no país. “O governo não está vendo o que está vendendo hoje. Ele está vendo a possibilidade de crescimento, porque eles entraram e já neste primeiro ano estão com esse volume de venda.”

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Deixe um comentário