Soja cresce na Argentina. Aqui, temos ONGs e ambientalistas segurando a produção.

A produção de soja na Argentina deverá crescer 60% até 2020. A projeção do governo local, mesmo considerada muito ambiciosa pelo próprio segmento produtivo, estima que neste período o volume produzido passe dos atuais 50 milhões de toneladas para 80 milhões. Até o final desta década, a expectativa é de que a produção agrícola totalize mais de 150 milhões, ante aos atuais 82 milhões entre soja, milho e trigo.
Fôlego para sustentar a meta eles têm, como destaca o gerente da Nideira Semilla – a maior sementeira da Argentina e que também atua como trading – Gabriel Pierre. Ele lembra que em 1992, por exemplo, a produção de soja era de cerca de 10 milhões de toneladas avançando em quase uma década para 50 milhões.
No ranking mundial de produção, os Estados Unidos lideram com 83,9 milhões de toneladas, seguido do Brasil com 75 milhões e da Argentina. No entanto, apenas os dois últimos têm condições de expandir a área agrícola.
Na Argentina, a região no entorno de Rosário, na província de Santa Fé, é a maior produtora e exportadora do grão, porém, a produção começa a ganhar terras mais ao norte de Santa Fé, tendo na região do Chaco, uma nova fronteira. Movimentação essa já em curso no Brasil, com a ocupação de hectares na região batizada como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). De Marianna Peres, do Diário de Cuiabá.

Este é o principal motivo da atuação das ONGs exóticas no Brasil: o domínio do mercado de proteína vegetal no mundo. Por detrás do conservacionismo bem intencionado existe uma cortina de fumaça criada pelos grandes players do mercado.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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