IBGE levanta nomes de 55 mil cidades, vilas e até de ruas.

Cacha-pregos, um paraíso na Ilha de Itaparica.

O IBGE colocou no ar o Banco de Nomes Geográficos do Brasil (BNGB), uma iniciativa inédita e que ainda está sendo aperfeiçoada (o site tem alguns problemas – é preciso dar muitas voltas para chegar a algumas informações simples, como a história do nome da cidade). O banco de dados foi construído durante um esforço de seis anos para mapear todos os nomes de bairros, vilarejos e cidades do País. Até agora, há 55 mil nomes registrados, um número que deve crescer ao longo dos próximos anos. 

Há centenas de lugares pelo País com nomes pouco convencionais: Boa Morte (Minas Gerais), Cacha Pregos (Bahia), Cafundó (Bahia, Piauí), Canafístula (Alagoas, Ceará, Maranhão), Encanta Moca (Pernambuco), Igarapé Macaco–Prego (Amazonas), Igarapé Vai-se-Ver (Acre), Lagoa do Cafundó (Tocantis), Mandaçaia (Minas Gerais, Pernambuco), Pendura Saia (Goiás), Rio Vaivém (Goiás), Ribeirão Vai-e-Vem (São Paulo), Rola–Moça (Minas Gerais), Saco da Onça (Ceará), Saco do Boi (Maranhão), Saco do Cocoruto (Rio Grande do Sul), Saco do Rei (Piauí), Terra da Morte (Amazonas), Vai-com–Jeito (Amazonas), Vai-Volta (Minas Gerais), Vai–Quem-Quer (Amazonas, Pará) e Varre-Vento (Amazonas).

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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