Presos se rebelam em Feira de Santana.

Presos do “Complexo Policial Investigador Bandeira”, em Feira de Santana, na Bahia, iniciaram uma rebelião por volta das 9h desta sexta-feira. Eles atearam fogo em colchões, lençóis e travesseiros e, com um espeto, fizeram o coordenador da carceragem refém.

A polícia conseguiu controlar o tumulto em cerca de meia hora, mesmo assim, duas pessoas ficaram feridas. Tiros de bala de borracha foram disparados para conter a rebelião e o coordenador feito refém, Marivaldo Novaes, foi atingido no quadril. Um preso sofreu queimaduras devido ao fogo nos colchões e foi encaminhado ao hospital. As circunstâncias dos dois ferimentos são investigadas.

Os presos protestavam contra a superlotação na unidade prisional. O local tem capacidade para abrigar 50 homens, mas 138 estavam detidos no momento da rebelião. Após a confusão, 30 foram levados para o presídio de Feira de Santana, outros 20 para o presídio de Serrinha e 10 para o de Esplanada.

Esses presos de Feira de Santana são uns privilegiados: menos de três (2,78) precisam disputar uma vaga. E em Luís Eduardo Magalhães, que tem 12 vagas e 80 presos? Eles precisam dividir o espaço por praticamente 7 pessoas (6,66).

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Deixe um comentário