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spera-se com ansiedade o dia 19 deste mês, quando o TSE publicará a nova conformação das comissões provisórias e diretórios políticos nos municípios do Oeste. É evidente também que o foco principal está nas comunas de Luís Eduardo e Barreiras, as mais importantes em termos de eleitorado e de importância da vida econômica e social, sem prejuízo de outros municípios como Correntina, Santa Maria Vitória, São Desidério e Formosa do Rio Preto.
Depois de duas décadas plenas de desenvolvimento, a par dos altos e baixos da economia do País, amplamente ancorado no agronegócio e nas cadeias produtivas da soja, algodão, café, milho e frutíferas, a importância sócio-econômica da Região carece de uma renovação política entre seus gestores, legisladores e líderes comunitários.
Nas frestas desse novo tempo, se antevê a necessidade de que técnicos liderem a gestão sócio-econômica dos destinos da Região, em detrimento daqueles políticos profissionais, messiânicos, populistas, curraleiros, artistas de um maquiavelismo arcaico.
O cenário é diverso daquele de 20 anos atrás. Mais de um milhão de habitantes. A produção de grãos da chamada zona de influência geopolítica do Oeste baiano, o Matopiba, rompe o obstáculo emblemático dos 10 milhões de toneladas. A migração continua seu fluxo positivo, agora mais qualificada. As taxas de crescimento da economia ultrapassam os dois dígitos.
Os filhos dos migrantes sulistas e nordestinos entram no mercado de trabalho, com o sentimento de que a região necessita agora de uma nova noção de coletividade.
Espera-se a renovação com redobrada atenção. E talvez ela esteja começando neste dia 19.
