Cantídio Pires Maciel Filho, o Dola, presidente do PR de Luís Eduardo Magalhães e candidato a vice-prefeito nas eleições de 2008, hoje, nos corredores do Centro Administrativo, onde tudo se pode saber: “Sou candidato, mas os companheiros é que decidirão em que posição vou sair na chapa”. No entanto, assegura Dola, está pronto “para conversar com todas as tendências.”
Na verdade, Dola sempre foi requisitado como vice, tanto nas eleições anteriores, como nesta que se aproxima. O que tem que se levar em conta, por outro lado, é que a vaga de vice é a dama-da-noite mais requisitada para uma última contradança antes que as chapas se definam. Este Editor conhece no mínimo uma dúzia de pretendentes ao cargo, capazes de fazer qualquer coisa pela vaguinha.
Outro político bem informado, Ricardo Knupp, também afirmou hoje que Oziel Oliveira fechou 8 partidos, o que potencializa, em coligações de duas agremiações cada, 120 candidatos a vereador: “Estamos fechando só com gente de possa ter acima de 150 votos para firmar uma base eleitoral alentada”, disse Knupp.
Gente do núcleo duro do poder diz que Humberto Santa Cruz lidera 12 partidos, mas são plausíveis algumas defecções. Mesmo assim sobram alguns nanicos e alguns grandes partidos, com larga representação no Estado e no País, que poderão viabilizar uma terceira via em Luís Eduardo Magalhães. Mas, alguns, mais afoitos e catastróficos, dizem que são no mínimo quatro os candidatos a prefeito em Luís Eduardo Magalhães.
A verdade que um grande número de partidos e de vereadores coligados pode não ser a salvação da lavoura. Como de fato não é. Aí está o exemplo do candidato de 2008, Fábio Lauck, que com 16 vereadores firmes, perdeu por apenas 77 votos para Humberto Santa Cruz, que tinha, em suas hostes, mais de 80 candidatos ativos.
Segundo Ricardo Knupp, muito candidato só atrapalha:
-É complicado atender muitos candidatos. E mais: nos comícios todos querem discursar, prolongando a espera dos presentes que desejam ouvir seu candidato às majoritárias.”

