Dar o peixe substitui, no Governo, o ensino de como pescar.

Os programas do governo federal que transferem dinheiro à população de baixa renda consumiram ano passado R$ 116 bilhões, mais do que o dobro dos recursos destinados a investimentos – R$ 44 bilhões, incluindo a construção de estradas e obras de infraestrutura. A opção de priorizar a chamada rede de proteção social, que abrange benefícios como o Bolsa Família e as aposentadorias rurais, divide a opinião de especialistas.

O economista Raul Velloso diz que parte desses recursos não vai para quem está na base da pirâmide social e afirma que a fatia do Orçamento para investimentos despencou de 16% para 6,8%, entre 1987 e 2010, comprometendo o futuro do país. Já o diretor de Estudos e Pesquisas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão, lembra que 28 milhões de pessoas deixaram a miséria desde 2003, graças a esses programas, fortalecendo o mercado interno e aquecendo a economia. Informações de O Globo.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “Dar o peixe substitui, no Governo, o ensino de como pescar.”

  1. Outros países investem isso e muito mais nos Programas Sociais., se por aqui as coisas não são bem feitas/distribuídas é que são elas.

  2. A curto prazo parece ser uma boa opção, mas se pensar mais longe um pouco… O investimento em estruturas tem comprometido o desenvolvimento; com menos recurso vamos puxar o freio de mão.

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