Este é o relato do jornalista Roberto Sena, que manteve um repórter na Câmara de Barreiras durante aquilo que se pretendia ser uma audiência pública, na noite de ontem. Jusmari obteve a primeira vitória: esteve à frente dos acontecimentos, por mais negativos que possam ser à sua imagem, mas que todo político adora. Louve-se a manifestação popular que não quer deixar, passivamente, que se doe uma gleba de terras, muito valorizada, a terceiros, para objetivos ainda nada claros, em prejuízo de toda a comunidade. A matéria de Sena:
“A audiência pública que está sendo realizada na Câmara Municipal de Barreiras foi suspensa temporariamente. Aconteceu uma pane no sistema elétrico, caiu uma canaleta de um transformador, próximo ao prédio da Câmara e o plenário está às escuras.
A Coelba foi chamada e está no local tentando resolver o problema. Mais de duas mil pessoas estão na Câmara neste momento molhadas de suor, o sistema de ar condicionado também pifou e a gritaria é ensurdecedora. Manifestantes não param de vaiar o projeto. Grupos ligados à prefeita Jusmari, rebatem as vaias. O plenário se transformou num campo de batalha verbal. A sessão está parada há meia hora e o público não arreda pé.
O Mural do Oeste conversou com o vereador Sobrinho e ele disse que o tumulto é tão grande que nem mesmo os vereadores conseguiram entender o que estava sendo falado pela prefeita e pelos representantes da empresa que pretende construir um shopping center no Parque de Exposições Engenheiro Geraldo Rocha.
No plenário o clima é de disputa acirrada entre os que são contra e os que são a favor do projeto. Amanhã, terça-feira, daremos mais detalhes sobre toda a confução ocorrida nesta segunda-feira, na Câmara Municipal de Barreiras. Estamos encerrando nossas atividades por hoje e só amanhã poderemos dizer com mais clareza se a audiência foi considerada válida ou não. Por enquanto a Câmara Municipal de Barreiras enfrenta uma noite de tumulto jamais visto em sua história. A prefeita de Barreiras Jusmari Oliveira, foi praticamente impedida de falar pelos manifestantes. Seu discurso, que costuma ser vigoroso, foi abafado pelos apupos da multidão.”
Os blogs e portais de toda a região dobraram o acesso dos leitores pela cobertura do evento. Todos queriam saber o que estava acontecendo no evento. Mesmo não estando presente, O Expresso, transmitindo informações de terceiros, ultrapassou a barreira dos 6.000 acessos.

…caiu uma canaleta de um transformador …
Piada né, uma canaleta leva-se uns 30segundos após chegada da coelba para ser ligada..
Acho que alguém não queria que ela fosse re-ligada..
após a chegada da coelba, se descobriu um artefato feito de arames, pedaços de ferro e um pedaço de tijolo, que foi usado por aqueles que são contra o desenvolvimento de Barreiras para tentar impedir a audiência publica de acontecer, o que eles não tiveram sucesso, pois a mesma ocorreu, um outro sistema de som foi instalado e a apresentação, alem de perguntas feitas por populares abrilhantaram o a audiencia que contou com a presença de dois promotores de justiça, a prefeita Jusmari, Deputado Oziel, vereadores, representantes de entidades de classes e associações, alem de populares que na sua maioria esmagadora apoiam a construção do shopping, do parque da cidade, do novo parque de exposição, das avenidas, e claro a criação de milhares de empregos que geraram renda para toda a região oeste da bahia. É bom citar que apos o retorno do serviço de som, foi apresentado pela Prefeita Jusmari, a cópia de uma escritura publica aonde o Municipio de Barreiras, atraves do então prefeito Antonio Henrique, doa uma area publica a um dos seus funcionarios a epoca conhecido como nego nem, com 465,50 m² , de nome lindomiro alexandre de souza, devidamente registrada no cartorio de registro de imoveis, e dizem que foram dezenas de areas publicas doadas a pessoas fisicas ligadas ao mesmo. E agora dorme com um barulho deste.
Só temos uma coisa a dizer:
SHOPPING SIM. NO PARQUE NÃO!!!!
Guardadas as devidas proporções, como é óbvio constatar, é o mesmo que São Paulo ceder o Ibirapuera, Salvador o Parque da Cidade, ou, na máxima divagação, Nova Iorque abrir mão de seu Central Park.
E corre o parquímetro que é hora de arrecadar