Um recém-nascido morreu após receber leite na veia em um hospital de São Paulo. Uma auxiliar de enfermagem teria confundido o alimento com um remédio.
O bebê nasceu prematuro, com quase oito meses, e foi encaminhado para UTI do Hospital Municipal Professor Mário Degni, na zona oeste de São Paulo.
Por falta de acomodações, a mãe Jovenita Oliveira de Abreu, amamentava o filho durante o dia e deixava um frasco com leite materno para que a enfermeira desse ao bebê à noite. Dessa forma, ele recebia leite por uma sonda nasal e medicamentos via intravenosa.
No entanto, na hora de dar o remédio para o recém nascido, uma enfermeira, que não teve o nome revelado, confundiu o frasco e colocou dez ml de leite materno na veia do bebê. Meia hora depois, ele apresentou sinais de falta de ar, mesmo ligado a tubos de oxigênio, e não resistiu.
Segundo o delegado, Roberto Santos Moraes, uma médica que estava de plantão confirmou que houve erro por parte da equipe. Foi instaurado um inquérito administrativo para apurar os procedimentos adotados. O Hospital não se pronunciou sobre o caso. Da Band TV.
Ou se instaura uma política de responsabilidade penal dentro da Saúde Pública ou brasileiros continuarão a ser imolados no altar dos incompetentes. Enquanto a Saúde continuar a ser responsabilidade de políticos isso continuará acontecendo. Essa enfermeira responderá por homicídio culposo?
Agora as 9h19m a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo emitiu a seguinte nota sobre o ocorrido:
“A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) considera inaceitável este tipo de ocorrência e informa que a auxiliar de enfermagem envolvida já foi demitida do Hospital Municipal e Maternidade Prof. Mario Degni, está sendo investigada pela Polícia Civil e responderá às ações na forma da legislação. Também foi instaurado inquérito administrativo para apurar todos os procedimentos adotados.
A SMS lamenta a morte do bebê e informa que a direção do hospital permanece à disposição da família para quaisquer esclarecimentos adicionais aos que já foram dados.
Cabe ressaltar que o hospital vem realizando cursos de capacitação continuada para seus profissionais. São ministradas, inclusive, aulas específicas de segurança ao paciente para otimizar os atendimentos prestados. Entre 2010 e 2011, 6 mil profissionais dos hospitais municipais administrados pela Autarquia Hospitalar Municipal (AHM) passaram por capacitações voltadas à qualidade dos serviços prestados e a normas de segurança. A previsão para 2012 é que mais 6 mil profissionais de saúde sejam capacitados.”
Isso é que é assessoria de imprensa. Em menos de uma hora, identificou a publicação no blog, descobriu o email no expediente e enviou a nota.

Caro Editor.
Em nossa cidade, a saude e gerenciada por politicos ou por profissional de saude? Nao sentimos muita diferenca.
Na mia vida nunca asisti a tantas noticias apavorantes envolviendo enfermeiros e medicos. Quando no es leite materna e vaselina, apavorante mismamente.
SAÚDE PRECARIA A NOSSA PESSOAS AGONIZANDO DENTRO DE HOSPITAIS
TRISTE REALIDADE