Promovida pela Associação dos Travestis de Salvador (Atras), começa nessa terça-feira, 22, na capital baiana, prosseguindo até quinta-feira, 24, o II Encontro Estadual de Travestis e Transexuais, cujo objetivo é discutir programas de saúde, cidadania e identidade social.
A mudança de nome no registro de nascimento é um dos temas que deve dominar as discussões. Os organizadores do evento vão manter um serviço jurídico para orientar as interessadas a ingressar na Justiça com Ação Civil Pública para garantir o reconhecimento do chamado “nome social” das travestis, ou seja os nomes femininos que elas escolheram.
Uma das peças de divulgação do evento alude ao problema: “Não exijo que me aceite, mas peço que me respeite. Em busca do reconhecimento pela identidade civil”. No encontro, as participantes poderão aproveitar para receber vacina contra as hepatites virais e também fazer o teste rápido para HIV. O serviço vai ser oferecido pela Secretaria Estadual de Saúde.
Como diz um amigo baiano, defensor da masculinidade de seus conterrâneos, “esses travestis são todos sergipanos”.
Relevante também é a sigla da Associação.

EXCELENTE INICIATIVA. PARABÉNS!