Coelba não dá a mínima para o consumidor.

Ontem, no final da tarde, um raio causou sobrecarga na rede e desconectou as duas chaves de segurança, da linha do Jardim das Oliveiras, que o leitor pode divisar na foto. Pois bem: somente 14 horas depois a empresa terceirizada de manutenção da Coelba apareceu e em dois minutos ligou as chaves.

Por aí pode se ver que nem a Coelba, nem a empresa terceirizada, estão se incomodando com  os telefonemas dos consumidores. A ninguém importou se as carnes e os frigorificados estavam estragando nos supermercados, se a segurança do bairro estava comprometida com a escuridão, se os computadores, as máquinas de costura e até, eventualmente, aparelhos elétricos que garantam a vida de portadores de doenças crônicas estavam desligados.

Além disso, ligações para o telefone 0800 da empresa simplesmente não eram atendidas, depois de até 10 minutos de espera. A Coelba é um caso de Polícia ou de intervenção direta do Ministério Público.

A cessionária tem o monopólio da distribuição e não dá a mínima para o seu consumidor. Agora, em outra hipótese, vai ver se o pobre do consumidor, mesmo aquele que é contemplado com a tarifa social, atrasar 60 dias o seu pagamento. É corte de energia na hora!

Aliás a empresa tem o certificado Iso 9001, mas só para os casos de faturamento, arrecadação e cobrança. Como a ANEEL, Agência reguladora do setor elétrico também não recebe as queixas dos consumidores, fica tudo como está. A Coelba liga a chave quando quer e na hora que lhe der na telha.

Pobre Bahia, onde todo mundo faz o que quer, como quer, sem medida de consequências! Onde está o Procon de Luís Eduardo? Onde está o Juiz da Vara Cível, que poderia acatar uma interpelação judicial à Coelba, com a consequente ação indenizatória? A quem o cidadão recorrerá diante de tanto desmando?

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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