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Chevrolet Cobalt será vendido em 40 países.

06/12/2011

Texto de Rodrigo Mora, para o G1.

Cada vez mais carros semelhantes aos que rodam em diversos países são vistos nas ruas brasileiras. Lançado na última sexta-feira (4), o Cobalt é o novo exemplo de que o Brasil entrou na rota dos modelos globais. Ele vem na esteira do Cruze, outro sedã da Chevrolet de apelo mundial, lançado em setembro passado. As novidades não só tomam lugar de carros antigos como também confirmam o atual bom momento da indústria nacional.

O antigo codinome do Cobalt não deixa dúvidas: GSV, de Global Small Vehicle, ou veículo global compacto, em inglês. Além do Brasil, o modelo será vendido em 40 países. Segundo executivos da marca, há 5 anos a empresa vem desenvolvendo seu conceito; ou seja, foram necessários 5 anos para descobrir que nessa categoria os clientes buscam mais espaço por menos dinheiro.

O design do Cobalt também levou tempo para ser afinado, embora não pareça bem resolvido – os rascunhos apresentados pela equipe design eram bem mais interessantes do que o modelo final. Especialmente na frente, que lembra a do Agile, alvo de críticas. Mas as semelhanças com o hatch, felizmente, param por aí.

Em hipótese alguma o Cobalt pode ser apelidado como sedã do Agile. Isso porque o lançamento usa uma plataforma distinta, que reúne elementos tanto do Astra quanto do Corsa europeu, o que lhe garante amplo espaço interno. Tão amplo que supera Astra e Cruze, este último um sedã médio, e não compacto, como o Cobalt. Motorista e passageiros ficam confortáveis, e quem vai atrás não reclama de aperto para ombros, cabeça ou pernas. E o porta-malas, de 563 litros, é de longe o maior entre concorrentes, inclusive o Renault Logan, com seus 510 litros.

A posição de guiar é boa, deixando o condutor em condição elevada. Leva um tempo para achá-la, porque o ajuste de altura do banco é feito por uma nada amigável roldana. Volante e painel, emprestados do Aveo, um dos lançamentos que marca fará aqui em 2012, são as principais atrações do interior, além do espaço. O volante tem boa pegada e convida para uma condução mais ousada, e o painel de instrumentos, além de original, tem clara visualização. E o melhor: nada de volante torto, como o do Agile.

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