Direto de Brasília: Marighella no panteão dos heróis da Pátria.

Viva Marighella!

Marighella viveu pelos seus ideais.

O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) deu entrada hoje (7) em projeto de lei hoje (7) para inscrever o nome do baiano Carlos Marighella no Livro de Heróis da Pátria. “Enfrentou a ditadura Vargas, foi preso e torturado pela polícia de Filinto Müller”, justifica o parlamentar. Caso o projeto de lei seja aprovado, o nome do guerrilheiro estará ao lado de personalidades como Marechal Deodoro da Fonseca, Duque de Caxias, Coronel José Plácido de Castro, Marquês de Tamandaré e Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva (Barão do Amazonas). Lado a lado, milicos e o guerrilheiro, no “Livro de Aço”. Será que, se tivessem a oportunidade, esses campeadores das Forças Armadas brasileiras declinariam da homenagem em função da entrada de Marighella? Será?

Ainda não achou?
Enrolação pura. Assim pode ser classificado  o relatório da Subcomissão Especial destinada a acompanhar e discutir o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) apresentado pelo deputado federal Antonio Brito (PTB-BA). O petebista escreve: “temos que procurar os meios de acelerar a caminhada da política assistencial, inclusive para resolução de vários problemas e desafios que necessitam ser enfrentados para sua consolidação”. Ele ainda vai procurar os meios? Esse relatório não era exatamente para isso? Apresentar soluções? Tanto dinheiro e tanto tempo para nada? Mais uma vez, o povo brasileiro paga por uma coisa e recebe outra completamente diferente.

Vida mansa

Há uma semana, os três senadores baianos não apresentam nada. João Durval (PDT), Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT) não deram entrada, nem mesmo, em voto de aplauso no Senado, que dirá projetos e propostas legislativas. Ê vida mansa…

Do nosso editor em Brasília.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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