“O pacto federativo precisa ser revisto. É um interesse natural das pessoas quererem ter mais saúde, segurança, educação. Sem dúvida alguma isso pressupõe rediscussão de responsabilidade, de direitos, há projetos de redivisão de Minas Gerais, São Paulo e outros, porque efetivamente o Estado brasileiro não consegue chegar onde o povo precisa”, aponta Simão Jatene.
Ele afirma ainda, que é claro que tem interesse político por trás do movimento de divisão do Pará, mas que também sabe que há o sentimento genuíno de pessoas que lutam pela melhoria da qualidade de vida de suas regiões. Do Estadão.
No caso da Bahia, as diferenças também são acentuadas, apesar dos indicadores serem ruins em todo o Estado. O tripé de investimentos em Segurança, Educação e Saúde, obrigações precípuas do Estado, são negligenciados. Criar o novo Estado significaria, mais do que o ímpeto separatista, investimentos da ordem de R$3 bilhões, que poderiam dar novo rumo à economia do Oeste.
