Inacreditável imprensa regional

A Agência Brasil, o site G1, portais da grande imprensa baiana e outros grandes portais do País publicaram, no início da noite, a notícia da ação penal, aberta pelo Supremo Tribunal Federal, contra o deputado federal Oziel Oliveira. No entanto, na imprensa regional permaneceu um grande e constrangedor silêncio, com exceção do Mural do Oeste e do ZDA, cujo editor Fernando Machado estava ausente de sua base hoje.

Se o representante do Oeste baiano é processado pela mais alta corte do País, foro privilegiado dos parlamentares do Congresso, isso não é notícia aqui entre os oestinos?  Que lástima esses coleguinhas!

Quando o assunto é moção de repúdio a um jornalista, perpetrada por um conjunto de vereadores, uns noticiam friamente, mas o espírito corporativista, no unânime e burro todo, ignora a defesa da classe.

Quando o assunto é um político poderoso, mas nem por isso acima da lei, o silêncio fere profundamente nossos ouvidos. Vai ver essa imprensa regional se subestima e se avilta, imaginando-se, assim mesmo, grotesca e patética aos olhos dos leitores. Só imaginando-se. 

Voltemos ao assunto mulheres peladas e cadáveres em decúbito ventral.

“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma” JOSEPH PULITZER (1847 – 1911 )

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

3 comentários em “Inacreditável imprensa regional”

  1. Resumindo… rabo preso, direta ou indiretamente.Porém todos tem seu preço, a imprensa também,e o grupo se completa formando uma rede de maquiadores maquiavélicos.

  2. Não coloque o respeitado Maquiavel nisso. Sábio e legítimo, nem se compara a uma pessoa que tem “rabo preso”.

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