2011 bateu recorde na corrupção, segundo a Polícia Federal.

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Operações da Polícia Federal flagraram o desvio de R$ 3,2 bilhões de recursos públicos em 2011, dinheiro que teria alimentado, por exemplo, o pagamentos de propina a funcionários públicos, empresários e políticos.

O valor é mais do que o dobro do apurado pela polícia em 2010 (R$ 1,5 bilhão) e 15 vezes o apontado em 2009 (R$ 219 milhões). Os números inéditos estão em um relatório produzido a partir apenas das operações. Segundo a Polícia Federal, trata-se do valor provado nas investigações, que são repassadas para o Ministério Público mover ações na Justiça e tentar reaver o dinheiro. (Folha).

De algo podemos ter certeza: esse dinheiro todo não foi para a compra de casinhas com alpendres floridos nos arrabaldes; como também não teve destino a aquisição de modestos anéis de brilhantes solitários para a namorada normalista ou ainda para a aquisição de carros populares de motor 1.0. O que enoja na corrupção é que ela é destinada para ostentação e coisas fúteis. Os corruptos não conseguem comprar o Paraíso.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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