O massacre: 460 mortos, mais de 6 mil feridos. É a guerra? Não, o trânsito nas estradas federais.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 18% menos mortes em acidentes de trânsito nas rodovias federais do País na Operação Fim de Ano de 2011. Entre 16 de dezembro de 2011 e 2 de janeiro de 2012, período da operação, foram registrados 380 acidentes fatais, nos quais 460 pessoas morreram.

Entre 17 de dezembro de 2010 e 3 de janeiro de 2011, a PRF atendeu 442 acidentes fatais que deixaram 558 mortos. Segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, a frota de veículos aumentou nas estradas, de mais de 64 milhões para quase 70 milhões.

Em São Paulo, os acidentes nas rodovias  mataram 24 no feriado de ano-novo.

Foi no réveillon que o número de mortes sofreu a maior queda, segundo a PRF. Os dados obtidos entre sexta-feira (30/12) a segunda-feira (02/01), se comparados com o mesmo período da operação anterior, mostram uma redução de 44%. Entre 2011 e 2012, ocorreram 75 mortes, contra 134 entre 2010 e 2011.

Feridos

A PRF informou que o número de feridos também diminuiu neste fim de ano. Em relação à operação anterior, foi uma queda de 16%: foram registrados 6.121 feridos em 2011 / 2012 e 7.272 em 2010 / 2011.

Outra queda foi no número total de acidentes. Na operação que terminou na segunda-feira (2), a PRF registrou 10.536 acidentes, contra 11.643 registrados em 2010 / 2011, ou seja, uma redução de 10%.

Lei Seca

Nos 18 dias da Operação Fim de Ano de 2011, 33.285 motoristas foram parados pela PRF e tiveram que fazer o teste do bafômetro. Desses, 1.082 foram reprovados, sendo que 462 foram presos. Todos tiveram a carteira de habilitação apreendida, foram multados em R$ 957,70 e terão o direito de dirigir suspenso. 
Do portal IG.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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