Chuvas no Rio Grande do Sul não recuperam perdas.

As chuvas ocorridas no Rio Grande do Sul, entre sexta e domingo, foram irregulares e parecem que não vão solucionar graves problemas da estiagem, onde já ocorreram perdas de 60% da produção do milho e 40% da produção da soja. Essas perdas podem somar, no final do período,  algo entre 8 milhões e 10 milhões de toneladas de grãos, o dobro do que se produz hoje no Oeste baiano.

A precipitação foi tão diversa que em alguns municípios choveram 50 mm e em outros apenas 2 mm. A seca começou no final de outubro e aliada à forte insolação do período, com altas temperaturas, e foto período de até 16 horas de sol por dia, detonou rapidamente as reservas de água do solo.

A situação pode melhorar no litoral norte, onde os arrozeiros da região de Gravataí e Santo Antonio não tinham permissão para retirar água dos rios para irrigação. Lá choveu até 300 mm, recuperando o lençol freático superficial e aumento a vazão de córregos, lagoas e rios.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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