Com seu nome dado como certo na equipe de governo de Jaques Wagner (PT) e com muita especulação em torno de seu nome para suceder o governador, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, desmentiu a informação de estar deixando o comando da estatal para que a presidente Dilma Rousseff (PT) pudesse exercer mais poder de controle sobre a gigante do petróleo com a indicação de Maria das Graças Foster, a quem classifica de “amiga pessoal”.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, no fórum internacional de Davos, na Suíça, Gabrielli negou os rumores com argumento burocrático.
“O governo sempre teve e sempre terá o controle sobre a Petrobras, porque é majoritário no Conselho que decide as políticas da companhia”, afirmou. O petista é uma das poucas autoridades que representam o Brasil no Fórum Econômico Mundial deste ano.
De Romulo Faro, da Tribuna da Bahia.
Gabrielli não pode e não deve negar que continuou à frente da Petrobras, durante o primeiro ano do mandato de Dilma Rousseff, por influência direta de Luiz Inácio Lula da Silva e de José Dirceu. Os orixás de cabeça de Dilma e Gabrielli não se davam bem desde o tempo em que a Presidenta fazia parte do Conselho de Administração da Estatal.
