Salvador: 17 homicídios em 5 horas.

Cento e quarenta homens do Exército, de uma unidade de Recife, também chegaram hoje a Salvador para reforçar o policiamento. No total o emprego de tropas federais deve alcançar 2.650 homens.

Entre as 1h45 e as 6h11 desta sexta-feira (3), a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) registrou 17 homicídios em Salvador e região metropolitana, um intervalo de aproximadamente cinco horas. Além destes, há informação de outros quatro homicídios, dois em uma localidade conhecida como Golfo Pérsico, na Boca do Rio e outros dois em Vila Canária, podem ser confirmados ainda nesta manhã.

Os 17 casos confirmados nas cerca de cinco horas desta sexta já se equiparam a todos os casos registrados nas 24 horas de quinta-feira (2). Já na quarta-feira (1) a SSP registrou sete homicídios.

Do total de 13 vítimas já confirmadas, quatro corpos foram encontrados na região da Avenida Jorge Amado, no bairro de Pituaçu. De acordo com as informações da polícia, por conta da proximidade em que os corpos foram encontrados, a primeira hipótese levantada pelos investigadores é a de que possa ter acontecido uma chacina no bairro. 

Já no bairro do Sete de Abril, uma mulher de 39 anos e um adolescente de 17 foram mortos na frente de casa. As primeiras informações da polícia dão conta de que se tratavam de mãe e filho, mortos por volta das 6h.

Crimes foram registrados também na Engomadeira, na Baixa do Fiscal, em Jaguaripe e em Ipitanga, já na região metropolitana. Todos os homicídios foram decorrentes de disparos de armas de fogo. Veja a matéria completa no portal G1.

Comboios de viaturas da Força Nacional continuam a passar por Luís Eduardo Magalhães no rumo da Capital, como agora às 17 horas. O deslocamento  da tropa deve alcançar ainda mais um dia, quando o efetivo que será disponibilizado ao Estado estará com os 650 homens prometidos.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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