Colégios estaduais não têm professores suficientes.

Professores do segundo grau de colégio público, de Luís Eduardo Magalhães, anunciaram para os alunos, no primeiro dia de aula, que algumas matérias ficarão sem seus mestres, porque o concurso público do Estado só foi realizado no dia 29 de janeiro e as efetivações vão demorar.

Pelo jeito não é só na segurança pública que a Bahia vai mal. Como assim, “algumas matérias vão ficar sem professores?” Até quando? Como serão compensadas estas aulas?

Os professores foram ainda mais longe: em determinados dias é possível que não seja dada nenhuma aula, portanto os alunos estarão dispensados de comparecer. É um caso tipo de incúria, desmando e descaso com a principal responsabilidade do Estado, a Educação, já que Segurança e Saúde andam pelas tabelas.

A Diretoria Regional de Educação tem que vir a público e esclarecer o problema. Tem que ter responsabilidade com seus clientes, os contribuintes. Porque se alguém pensa que colégio é gratuito no Estado e no Município, está muito enganado: todos os dias pagamos o ICMS na gasolina, nos gêneros de primeira necessidade, no fornecimento de energia, de água e, pasmem, até nos remédios. Sim: pagamos caro e adiantado.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Colégios estaduais não têm professores suficientes.”

  1. Na verdade, ocorreu uma seleção pública para REDA no dia 29/01/2012, pois o (des)governo da Bahia não realizada concurso público a alguns anos.

    No entanto, o pior de tudo, é que no edital da seleção, as vagas para o interior da Bahia, absolutamente insuficientes, permitem a participação de professores/as em formação (a partir do 6º semestre dos cursos de Licenciatura) ou apenas com ensino médio, ferindo a lei maior da Educação Nacional: a LDB nº 9.394/96.

    É um descaso tão grande e vergonhoso com a educação, que nos faz querer mesmo é morar na “propaganda do governo da Bahia”, porque morar na realidade é cruel demais!

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