Solução para mortes no Rio de Pedras é força bruta.

Nazareno teve que ser levado para Barreiras morto e encarcerado nas ferragens do seu carro, tal a violência do choque.

Estão todos chocados com o acidente ocorrido domingo no rio de Pedras, que causou quatro vítimas, das quais dois menores.

Tem vereador falando em barreira eletrônica, tem gente falando em cercar o balneário, outros achando que proibindo o estacionamento no acostamento está tudo resolvido.

Na verdade, motorista aqui neste sertão só conhece força bruta. É só sinalizar e colocar dois ou três quebra-molas, daqueles graúdos, no local, que acabam os acidentes. Quem é o bobão que vai ficar esperando pelo DNIT, aquele serpentário instalado lá no Setor de Autarquias Norte, em Brasília.

Basta a comunidade de Luís Eduardo seguir o exemplo da vila do KM 30, mais conhecida como Zé da Viola. Lá eles incendiaram alguns pneus na pista e conseguiram os quebra-molas, muito mal feitos por sinal. Foi o que bastou para acabarem os acidentes.

Não espere por Prefeito, vereador, Sociedade Civil Organizada. Nada disso. Vá lá e faça os quebra-molas e pronto. Um pouco de desobediência civil é necessária quando o poder público não toma providências.

Desde o dia 2 de julho do ano passado, quando um funcionário da Mauricéia, José Nazareno dos Santos, foi covardemente assassinado por um motorista de caminhão, indiciado na época por homicídio doloso, fizemos referência aquele perigoso trecho urbano da BR-020.

Veja nos links:

https://jornaloexpresso.wordpress.com/2011/07/03/nazareno-morreu-em-vao-as-autoridades-vao-tomar-providencias/

https://jornaloexpresso.wordpress.com/2011/07/02/acidente-mata-na-hora-funcionario-da-mauriceia/

https://jornaloexpresso.wordpress.com/2011/07/11/motorista-que-matou-nazareno-esta-solto/

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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