Horita: esperamos uma feira tão boa como aquela de 2011

Olmiro Flores de Oliveira, Walter Horita e Sérgio Pitt: esperando uma feira de bons índices.

O presidente da AIBA – Associação dos Produtores e Irrigantes da Bahia, Walter Horita, anunciou hoje, 15, em coletiva à imprensa que se a Bahia Farm Show, feira promovida pela entidade que preside, render em vendas o mesmo que no ano passado já está muito satisfeito. Acontece que o evento bateu um recorde histórico em 2011, com mais de 80% de incremento sobre o ano anterior faturamento global de R$570 milhões.

Horita desenhou um cenário de otimismo frente à seca que reduziu a produtividade da soja e do algodão, carros-chefe do agronegócio no Oeste baiano.

-Até tivemos um bom volume de chuvas este ano, mais de 1.100 mm. No entanto foram mal distribuídas. Quem plantou no cedo, com bom aporte tecnológico, teve sucesso. Os plantios mais tardios produziram muito pouco. O milho, no entanto, teve acréscimo de área significativo e alto volume de negócios.

A análise de Horita se estende também ao contexto internacional:

-Apesar da crise da economia no hemisfério norte temos demanda crescente de produtos alimentícios, grãos e fibra. Todo ano temos, no continente africano e Ásia centenas de milhões de pessoas ultrapassando a linha da miséria e adentrando o mercado de consumo. Temos que ressaltar também que a abertura da China às importações de milho é uma boa notícia. Principalmente pelo fato que das 320 milhões de toneladas produzidas pelos Estados Unidos, 130 milhões vão direto para a produção de etanol. Eles gastam mais com o etanol do que toda a produção brasileira.

Leia mais na edição impressa de O Expresso que circula nesta sexta-feira. Na última foto à esquerda, Alex Rasia, diretor executivo da BFS, que fez uma longa explanação sobre os números que antecedem a realização do evento.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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