A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Luís Eduardo Magalhães completou nesta segunda-feira, 14, um mês de funcionamento. Desde a sua inauguração até às 17 horas da segunda-feira, 14, a UPA atendeu a 3.948 pacientes, sendo 452 deles vindos de outros municípios.
Segundo o prefeito Humberto Santa Cruz, a UPA tem proporcionado grandes melhorias na qualidade da saúde no município. “A nossa UPA também tem atendido a pessoas de outras cidades como Barreiras, São Desidério e Correntina. Isso mostra a importância da UPA não só para Luís Eduardo Magalhães, mas para toda a região oeste da Bahia”, ressalta o prefeito.
Localizada no encontro da Avenida Brasília com a Avenida JK, no bairro Mimoso I, a unidade está equipada com sala de raio X, sala de nebulização, seis leitos de observação e pronto socorro. A UPA conta com médicos, dois enfermeiros, 4 técnicos de enfermagem, 1 técnico em imobilização, 1 técnico de radiologia, 1 técnico de enfermagem de vigilância epidemiológica, diretora administrativa, diretor médico, recepcionistas e vigilantes.
De acordo com a diretora administrativa da UPA, Ana Laís Franco, o maior desafio neste primeiro mês tem sido fazer com que as pessoas compreendam como funciona o atendimento numa UPA. “Muitas pessoas ainda não entendem que se um paciente chega em estado mais grave ele será atendido com prioridade”, relata.
A diretora orienta que se o morador está com sintomas menos graves como resfriado e dor de cabeça ele pode ser atendido na unidade básica de saúde do seu bairro, onde o atendimento poderá ser mais rápido. “Os pacientes que chegam aqui na UPA são classificados por divisão de risco: vermelho e amarelo (para os mais graves) e verde e azul (para os menos graves)”, explica Ana.
O município de Luís Eduardo Magalhães está classificado como UPA Tipo I, para cidades com população de 50 mil a 100 mil habitantes. A UPA integra a Política Nacional de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde e oferece atendimento de emergência 24 horas por dia. Ela é responsável por estabilizar o quadro clínico dos pacientes, definir o diagnóstico e analisar a necessidade de encaminhá-los ou não a uma unidade hospitalar. Os pacientes podem ser liberados, permanecer em observação por até 24 horas ou, se o quadro for mais grave ou complexo, serão transferidos para um hospital.
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Após terminada a licitação do trasporte público em Luis Eduardo Magalhães, seria de grande valia se a área ao lado da UPA fosse o ponto final de parada dos coletivos, assim não veríamos tantos enfermos sofrendo também por falta de transporte.