Professores federais da Bahia resolvem não aderir à greve.

Os docentes dos campi da UFBA, UFRB e do IFB, afiliados à APUB – Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia -optaram por não aderir à paralisação das universidades federais deflagrada no dia 17 de maio em diversas regiões do País.

Dos 813 votos válidos, a APUB divulgou, em seu site oficial, que 415 foram contra e 390 a favorà paralisação das atividades. Os demais foramnulos ou brancos.

No Brasil das 99 universidades federais existentes, 50% delas aderiram total ou parcialmente aomovimento grevista, que reivindica reestruturação da carreira de professor universitário, melhorescondições de trabalho e reajuste salarial.

Em reunião, no último dia 05, os professores grevistas e o ministro da educação, Aloízio Mercadantenão avançaram nas negociações.

Professores estaduais

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta sexta-feira (8) a suspensão de liminar da Procuradoria Geral do Estação (PGE) e manteve a decisão da desembargadora Lícia Laranjeira que determina o pagamento do salário cortado dos professores da rede estadual, em greve há 59 dias. A decisão foi publicada no site do STF.

Segundo Rui Oliveira, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), o estado agora tem 72 horas para confirmar o pagamento dos salários, que foram cortados em abril.

A Procuradoria recorreu da decisão do Tribunal de Justiça da Bahia que determinava o pagamento dos salários considerando-a “contraditória”, já que a própria Justiça caracterizou a greve dos professores da rede estadual como ilegal, ainda no mês de abril.

O comando de greve se reúne no hoje, sábado, para elaborar uma contraproposta  ao governo e tentar dar fim à paralisação. Ontem, eles se reuniram o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, pedindo que este interfira para que o governo volte à mesa de negociação.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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